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Agricultura presta esclarecimentos sobre surtos de gafanhotos no Estado

Espécies encontradas na região Noroeste não são pragas de importância agrícola.

3 de dezembro de 2020
Gafanhoto da espécie Zoniopoda iheringi (Foto: Entomologia/Ufpel)

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) publicou nesta quarta-feira (2) nota técnica redigida pelo Comitê de Emergência Fitossanitária para Schistocerca cancellata que presta esclarecimentos sobre as ocorrências de gafanhotos no Rio Grande do Sul. O Comitê é composto por técnicos da secretaria, Ministério da Agricultura, Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade Federal de Santa Maria, Embrapa Clima Temperado e Emater/RS-Ascar.

Conforme o documento, os surtos relatados nos municípios de Santo Augusto, São Valério do Sul e Bom Progresso estão sendo monitorados pelas equipes da Seapdr a fim de delimitar a área perifocal e abrangência das infestações. As espécies foram identificadas pela Dra. Kátia Matiotti, da PUCRS, como indivíduos adultos de Zoniopoda iheringi e ninfas de Chromacris speciosa, ambas da família Romaleidae, que não tem hábitos migratórios. Sua ocorrência é esperada, devido ao clima seco e à baixa precipitação acumulada nas últimas safras de verão.

Ambas as espécies estão sendo mantidas no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da UFSM, para estudos. As espécies não correspondem à Schistocerca cancellata, estando momentaneamente descartada a infestação por este gafanhoto migratório. Tratam-se de espécies endêmicas, de ocorrência natural e que normalmente não são pragas de importância agrícola.

Foi observado que a preferência de hospedagem das infestações está centrada nas áreas de mata nativa e vegetação espontânea. A prioridade dos levantamentos é constatar se há desequilíbrio nas populações naturais com possibilidade de danos às lavouras limítrofes aos focos.

A Seapdr e o grupo gestor estão atuando para a delimitação das ocorrências. Estão sendo preparadas alternativas de emprego de soluções frente às infestações, caso se configure risco de dano econômico à produção agropecuária.

A orientação do Comitê é para que produtores não tomem medidas preventivas frente às infestações, sob a possibilidade de aumentar o desequilíbrio entre os inimigos naturais dessas espécies e agravar os danos futuramente. Havendo constatação de surtos, deve ser realizada comunicação através da rede de vigilância, pelos canais:

Whatsapp: (51) 8412 9961
E-mail: vigifito@agricultura.rs.gov.br
Atendimento DDSV: (51) 3288-6289, 3288-6294
Inspetorias e escritórios de defesa agropecuária da Seapdr
Escritórios municipais da Emater/RS-Ascar
Informação nº 022/20 – DDSV – Infestação de gafanhotos

Ouça o áudio do chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti:

 

Informação nº 022/20 – DDSV 02 de dezembro de 2020.
Assunto: Nota Técnica sobre infestações de gafanhotos no estado.
O Comitê de Emergência Fitossanitária para Schistocerca cancellata, por meio de nota técnica da Divisão de Defesa
Sanitária Vegetal, vem a público prestar esclarecimentos acerca das ocorrências de gafanhotos observadas em surtos localizados
no Estado do RS.
Provavelmente em função do clima seco e da baixa precipitação acumulada nas últimas safras de verão, é esperada a
ocorrência de gafanhotos da família Romaleidae.
Os surtos relatados nos municípios de Santo Augusto, São Valério do Sul e Bom Progresso estão sendo monitorados pelas equipes da SEAPDR a fim de delimitar a área perifocal e abrangência das infestações. As espécies foram identificadas pela Dra. Kátia Matiotti da PUCRS, como indivíduos adultos de Zoniopoda iheringi e ninfas de Chromacris speciosa, ambas da família Romaleidae, distante dos acridídeos migratórios. Ambas as espécies estão sendo mantidas no LabMIP da UFSM, para estudos.
As espécies não correspondem à Schistocerca cancellata, estando momentaneamente descartada a infestação por este gafanhoto migratório. Tratam-se de espécies endêmicas, de ocorrência natural e que normalmente não são pragas de importância agrícola. Foi observado que a preferência de hospedagem das infestações está centrada nas áreas de mata nativa e vegetação espontânea.
A prioridade dos levantamentos é constatar se há desequilíbrio nas populações naturais com possibilidade de danos às lavouras limítrofes aos focos. A SEAPDR e o grupo gestor estão atuando para a delimitação das ocorrências. Estão sendo preparadas alternativas de emprego de soluções frente às infestações caso se configure risco de dano econômico à produção agropecuária.
Orientamos aos produtores não tomarem medidas preventivas frente às infestações, sob a possibilidade de aumentar o desequilíbrio entre os inimigos naturais dessas espécies e agravar os danos futuramente. O momento é de manter a atenção para eventuais populações expressivas de gafanhotos. Havendo constatação de surtos, deve ser realizada comunicação através da rede de vigilância, pelos canais:
 Inspetorias de Defesa Agropecuária e Escritórios de Defesa Agropecuária da SEAPDR
 Escritórios Municipais da EMATER
 Aplicativo Whatsapp: 51 8412 9961
 E-mail: vigifito@agricultura.rs.gov.br
 Atendimento DDSV: 51 3288 6289; 51 3288 6294

Fonte: Governo do Estado do RS

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