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Colheita da soja se aproxima do final no RS

Nas regiões Celeiro, Alto Jacuí e Noroeste Colonial, com o término da colheita, já se inicia o financiamento das lavouras para a próxima safra

3 de maio de 2018
Resta apenas 6% da área plantada no Rio Grande do Sul para ser colhida (Foto: Emater-RS/Ascar)

A cultura da soja está em finalização de colheita. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (03), resta apenas 6% da área plantada no Rio Grande do Sul para ser colhida. “As lavouras semeadas no período recomendado pelo zoneamento agroclimático já estão praticamente colhidas, restando aquelas em que o plantio foi realizado após a colheita do milho. Essas lavouras representam áreas menores”, explica o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.

“Na Região Noroeste, com a finalização da colheita e na avaliação de muitos agricultores, as cultivares de ciclo precoce apresentaram melhor produtividade do que as mais tardias. Outro fator comentado pelos produtores é de que nas cultivares de ciclo mais precoce foi realizada, em média, uma aplicação a menos de fungicida, o que é importante para reduzir o custo de produção e diminuir os impactos negativos ao meio ambiente”, ressalta Moura. A produtividade média obtida no Estado, de acordo com a última estimativa a campo da Emater/RS-Ascar é de 2.992 kg/ha.

Nas regiões Celeiro, Alto Jacuí e Noroeste Colonial, com o término da colheita, já se inicia o financiamento das lavouras para a próxima safra, através do modelo de comprometimento de entrega de soja grão na troca por insumos para a cultura.

A semana encerrou positiva para os preços, com alta de US$ 0,17/b na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), representando 1,65% a mais do que na semana passada. Os prêmios de exportação nos postos permaneceram estáveis, com isso houve alta de R$ 3,00/sc.

“Com relação à comercialização, muitos agricultores estão faturando toda a produção. Outros, o necessário para pagamentos dos contratos com as instituições financeiras e outros, ainda, apresentam dúvidas sobre o melhor momento de vender, acreditando numa melhora para ofertar e negociar sua produção”, finaliza Lino Moura.

Fonte: Emater-RS/Ascar

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