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Cultura brasileira perde Rolando Boldrin, aos 86 anos, um “Sr. Brasil”

Boldrin se notabilizou como um dos maiores propagadores da música popular brasileira

10 de novembro de 2022
Apresentador do programa "Sr. Brasil", na TV Cultura, estava à frente do musical há 17 anos (Foto: TV Cultura / Divulgação)

O cantor, compositor e ator Rolando Boldrin morreu na tarde desta quarta-feira (9), em São Paulo. A notícia foi confirmada pela assessoria do artista, que faleceu em decorrência de insuficiência respiratória e renal. Boldrin estava no ar semanalmente na TV Cultura no programa “Sr Brasil”. O velório será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta quinta-feira (10), das 8h às 15h. O sepultamento será realizado no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, às 17h.

Ator de filmes premiados e de novelas acompanhadas no Brasil inteiro e até no exterior, tornou-se compositor e grande contador de causos.

Em maio deste ano, a TV Cultura homenageou Boldrin pelos 85 anos de vida com a exibição do documentário “Eu, A Viola e Deus”, dirigido por João Batista de Andrade.

O filme conta a história do artista na música e nas artes desde a infância. Há depoimentos de pessoas que fizeram parte da trajetória dele. Entre elas está Patricia Boldrin, Rosa Maria Boldrin e Adilson Boldrin, esposa, irmã e sobrinho do apresentador, respectivamente. Há também Aldo Pedersoli e Francisco Zeleskinar (Chiquinho), o sanfoneiro José Clovis Franco (Orelha) e do barbeiro Alfredo Gaspar dos Santos.

Trajetória

Nascido em 22 de outubro no São Joaquim da Barra, interior paulista, Boldrin se mudou para a capital ainda na juventude e começou a trabalhar na extinta TV Tupi em 1958. Aos doze anos de idade, começou uma empreitada musical com o seu irmão, formando a dupla Boy e Formiga, que era bem sucedida na rádio do município.

“Sou fundamentalmente um ator, esse tem sido meu trabalho a vida inteira; radioator, ator de novela, de teatro, de cinema, um ator que canta, declama poesias e conta histórias”, dizia o multitalento Boldrin.

No cinema estreou com o filme “Doramundo” (1978), de João Batista de Andrade, seguido de “O Tronco” (1999), do mesmo diretor, e fez o “O Filme da Minha Vida” (2017), de Selton Mello.

Atuou em dezenas de novelas, entre elas “O Direito de Nascer”, “Roda de Fogo”, “Cara a Cara” e “Os Imigrantes”.

Atualmente apresentava o programa “Sr Brasil”, na TV Cultura, mas já esteve à frente do “Estação Brasil”, “Empório Brasil”, “Empório Brasileiro” e “Som Brasil”. A TV Cultura agradece pela honra de ter contado com o brilhantismo de Boldrin em sua programação. E manifesta os mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos deste artista gigante que jamais será esquecido.

Fonte: Agência Brasil

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