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ENTREVISTA: Advogado da família de Daiane Griá Sales avalia andamento das investigações após um mês do crime

Bira Teixeira garante que o trabalho jurídico que está realizando, ao lado de colegas de profissão, servirá para “dar voz à Daiane”, brutalmente assassinada em Redentora

31 de agosto de 2021
Daiane Griá Sales, indígena kaingang, morta no dia 31 de julho, em Redentora (Foto: Arquivo pessoal / Divulgação)

Nesta terça-feira (31) completa-se um mês de um crime bárbaro, que comoveu a comunidade regional: a morte da adolescente indígena, Daiane Griá Sales, de apenas 14 anos, no município de Redentora. Seu corpo foi encontrado apenas quatro dias depois do assassinato, em uma área de lavoura, nas proximidades da Reserva Indígena Guarita, onde ela residia com sua família.

A própria mãe de Daiane teve de fazer o reconhecimento do corpo, que estava despido e com partes íntimas, abaixo da cintura, dilaceradas.

Para acompanhar as investigações da polícia e prestar assistência jurídica aos familiares da vítima, o escritório Advocacia Teixeira, de Ijuí, foi contratado. Através da liderança do advogado, Ubirajara Machado Teixeira (Bira Teixeira), e contando com o apoio de pelo menos outros três profissionais, a ideia é “dar voz à Daiane”, fazendo com que os culpados sejam efetivamente punidos e a sua morte de alguma forma contribua para escancarar as tantas violações que as mulheres ainda enfrentam na sociedade, inclusive as mulheres indígenas. Para o defensor, a vítima tinha voz ativa e lutava pelos direitos das mulheres kaingangues, tribo a qual estava inserida.

A reportagem do Sistema Alto Uruguai de Comunicação realizou entrevista com o advogado Bira Teixeira. Ele dá detalhes de como está o andamento das investigações, especialmente quanto a uma segunda perícia que foi solicitada pela Polícia Civil e que deverá ter seu relatório sendo apresentado nos próximos dias. Fala também sobre as duas pessoas não indígenas que foram presas temporariamente neste primeiro mês de investigação (homem de 21 anos, moreno, e homem de 33 anos, loiro), além de comentar a possibilidade de outras pessoas também terem participação direta no crime.

Ouça a íntegra da entrevista nos links abaixo.

ENTREVISTA COM O ADVOGADO, BIRA TEIXEIRA, UM MÊS APÓS O CRIME QUE VITIMOU DAIANE GRIÁ SALES:

PRIMEIRA PARTE DA ENTREVISTA

SEGUNDA PARTE DA ENTREVISTA

Advogado se reuniu com familiares de Daiane e com lideranças da reserva da Guarita. (Foto: Observador Regional/Reprodução)

Comunidades indígenas e entidades da sociedade civil se mobilizam pedindo justiça por Daiane

Fonte: Rádio Alto Uruguai

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