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Ex-vereador vai a júri em fevereiro acusado de ordenar assassinato de Sandra Trentin

Em janeiro de 2018, Sandra Mara Lovis Trentin desapareceu em Palmeira das Missões. O marido dela, o político Paulo Ivan Baptista Landfeldt, é acusado de ter mandado matar a mulher. Ele e o outro réu, Ismael Bonetto, apontado como executor, estão presos

3 de janeiro de 2025
(Foto: Arquivo/Divulgação)

 

Em menos de dois meses, devem ir a júri no Noroeste do Estado, dois acusados de terem assassinado uma contadora e desaparecido com seu corpo. Em janeiro de 2018, Sandra Mara Lovis Trentin saiu de casa em Boa Vista das Missões, e nunca mais voltou. O carro dela foi encontrado no município vizinho, Palmeira das Missões, último local onde ela foi vista com vida.

O mistério sobre o sumiço de Sandra gerou mobilização, até a morte dela ser confirmada, com a localização dos restos mortais, um ano depois. A ossada foi achada no limite com o município de Condor, numa área de mata. A Justiça agendou para 27 de fevereiro o julgamento do ex-vereador Paulo Ivan Baptista Landfeldt, marido da vítima, e Ismael Bonetto, apontado como executor do crime. Os dois seguem presos e negam envolvimento no homicídio.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o então vereador de Boa Vista das Missões teria contratado Bonetto e outros executores — não identificados pela investigação — para assassinar a vítima. O crime teria sido planejado por Landfeldt, conforme a acusação, para se livrar da esposa, em razão de problemas no relacionamento e de um caso extraconjugal.

De acordo com o MP, o réu não queria precisar dividir o patrimônio do casal, numa eventual separação. Além disso, a acusação sustenta que Sandra tinha conhecimento do envolvimento do marido em atos ilícitos, irregularidade e improbidade administrativa, em Boa Vista das Missões, e poderia levar isso ao conhecimento das autoridades.

O político teria prometido o pagamento de R$ 40 mil pelo assassinato e sumiço da mulher. Segundo a denúncia do MP, em razão disso, Bonetto e os demais executores renderam Sandra, com armas de fogo, levaram a vítima até local ermo, onde ela foi assassinada. Inicialmente, o corpo teria sido escondido em matagais no interior do município de Vicente Dutra.

Depois disso, conforme narrado na denúncia, após a prisão de Bonetto pela Polícia Civil, temendo o risco de ser delatado, o marido teria removido o corpo de Sandra, com auxílio de outras pessoas, não identificadas, até uma cova rasa, às margens da BR-285. No mesmo local, foi deixada uma sacola, contendo cartões bancários, documentos e pertences da vítima.

Contrapontos

O que diz a defesa de Ismael Bonetto

Os advogados Volnete Gilioli e Lucas Estevão Duarte, que representam Bonetto, afirmam que “o julgamento representa um importante passo em busca de justiça”.

“O acusado encontra-se preso há mais de seis anos. E que, muito embora várias versões foram expendidas pelo acusado ao tempo da instrução da primeira fase e que as teses aventadas pela acusação na denuncia não trazem a verdade sobre a hipótese fática, as antíteses defensivas serão levadas a termo no julgamento, onde os constitucionais julgadores, os jurados, farão o cotejo dos elementos de culpabilidade e decidirão sobre qual versão é a mais provável de ter ocorrido ao tempo do fato”, diz a nota da defesa.

O que diz a defesa de Paulo Ivan Baptista Landfeldt

A reportagem entrou em contato com o advogado João Taborda, um dos responsáveis pela defesa do réu, e aguarda retorno. Em manifestação anterior, o advogado afirmou que não existem provas que liguem Landfeldt à morte da esposa.

Fonte: Gaúcha ZH

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