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Garimpeiros cobram vistoria do Exército e liberação das atividades em minas de pedras preciosas em Ametista do Sul

Categoria realiza manifestação pedindo o retorno das atividades nesta quarta-feira

15 de novembro de 2023
Mobilização se concentra Praça Central de Ametista do Sul. (Foto: Josias Marques / Divulgação)

Garimpeiros de Ametista do Sul e região realizam, nesta quarta-feira (15), manifestação pedindo o retorno das atividades em minas de pedras preciosas. Os trabalhadores cobram vistoria do Exército nas dependências da fábrica onde será produzida a pólvora para que as atividades sejam liberadas.

A mobilização, que ocorre de forma pacífica, iniciou-se às 8h30min e se concentra Praça Central de Ametista do Sul. Conforme Alberto Souza, um dos líderes da comissão do garimpeiros, a categoria já atendeu todas as exigências da instituição.

— Todas as adequações solicitadas já foram realizadas, bem como envio de todos os documentos exigidos. Não estamos pedindo nada. Só queremos voltar a trabalhar, sustentar nossas famílias e comemorar esse fim de ano com dignidade. Muitos trabalhadores já estão passando necessidade — detalha Souza.

Conforme a Cooperativa de Garimpeiros de Médio e Alto Uruguai (Coogamai), o protocolo da documentação exigida pelo Exército para a retomada das atividades foi finalizada no dia 30 de outubro.

Segundo Nilvo Antonio Zatti, presidente Coogamai, o exército informou à cooperativa que tem o prazo de 30 a 90 dias para analisar e marcar a vistoria das instalações.

— Cobramos agilidade deles em analisar a documentação. Tudo está em conformidade, por isso pedimos prioridade na análise documental. A comunidade só quer voltar a trabalhar — completa Zatti.

A classe já conta com a aprovação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e Agência Nacional de Mineração (ANM) para retomar o trabalho.

Segundo a Coogamai, 1,3 mil garimpeiros estão sem trabalhar desde 25 de julho, quando operação prendeu 15 pessoas e suspendeu as atividades em mais de 150 garimpos irregulares de Ametista do Sul e região depois que os órgãos identificaram a fabricação e o uso indevido de explosivos nas minas.

O Exército não retornou nossos contatos até o fechamento desta reportagem.

Fonte: Rádio Alto Uruguai - com informações de GZH
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