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Primeiro mapa preliminar do distanciamento controlado de 2021 coloca uma região do RS em bandeira preta

Bagé retorna à classificação que aponta risco epidemiológico altíssimo.

2 de janeiro de 2021
A versão definitiva do mapa será divulgada na próxima segunda-feira (4). (Foto: Reprodução)

A região de Bagé retorna à bandeira preta no primeiro mapa preliminar de distanciamento controlado do Rio Grande do Sul em 2021. Depois de duas semanas com classificações mais brandas (vermelha e laranja, respectivamente), os municípios dessa área voltam a ser considerados como locais de risco epidemiológico altíssimo.

De acordo com o comunicado divulgado no site do governo estadual no início da noite desta sexta-feira (1º), a região retrocedeu à cor que corresponde a restrições mais rigorosas, nesta 35ª rodada de vigência do modelo, devido ao “resultado da combinação entre a piora no número de leitos livres e de pacientes com covid-19 na macrorregião Sul e ao fato de a região apresentar bandeira preta no indicador de hospitalizações para cada 100 mil habitantes”.

O mapa do distanciamento controlado é dividido em 21 regiões e sete macrorregiões. A região de Bagé está inserida na macrorregião Sul.

Isso acarreta o acionamento de uma nova regra, que envolve dois dos 11 indicadores analisados para a composição dos mapas, como foi exposto acima: o indicador 6, referente a hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região, e o indicador 8, que diz respeito a leitos livres e leitos para pacientes com covid-19 na respectiva macrorregião. Quando determinada região apresentar elevada quantidade de novas internações de pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19 (observando-se o local de residência) e, ao mesmo tempo, estiver inserida em uma macrorregião com baixa capacidade hospitalar, isso servirá de alerta aos técnicos que analisam os dados semanalmente.

O governo gaúcho argumenta que se trata de um “refinamento necessário” no modelo, uma vez que, quando a capacidade hospitalar está próximo de atingir o limite, os indicadores “velocidade de avanço” e “variação da capacidade de atendimento” são prejudicados — mesmo havendo demanda por leitos, essas vagas podem não ser preenchidas devido à lotação reservada para doentes com covid-19 nos hospitais. Trata-se, para a administração estadual, de um aprimoramento para melhor refletir a realidade e evitar o esgotamento de vagas no sistema de saúde.

A nova regra foi apresentada na tarde desta sexta-feira, e os envolvidos ainda tentavam traduzir os pormenores à imprensa depois de um feriado de intensa mobilização.

Geraldo Gomes, secretário de Saúde de Bagé, afirmou estar surpreso com a divulgação da bandeira preta, logo após uma semana de bandeira laranja. Relatou que aguardava com expectativa, inclusive, uma possível melhora na avaliação local.

– Difícil entender por que Bagé foi penalizada. Temos leitos de UTI e leitos clínicos sobrando. A população está consciente, não tem aglomeração. Restaurantes e comércio estão seguindo os protocolos – argumentou Gomes.

A equipe ainda está tentando entender as modificações, e uma contestação deverá ser apresentada. Os recursos podem ser ser enviados ao Piratini até as 7h deste domingo (3).

– Será um final de semana de trabalho – adiantou o secretário.

Em relação ao restante do Estado, 13 regiões ficaram em bandeira vermelha (risco epidemiológico alto) e sete em bandeira laranja (risco médio). A versão definitiva do mapa será divulgada na próxima segunda-feira (4).

No último mapa definitivo do distanciamento controlado de 2020, divulgado em 28 de dezembro, o Palácio Piratini negou os recursos e manteve as 15 regiões previamente destacadas com bandeira vermelha (alto risco epidemiológico) na mesma classificação. As outras seis regiões receberam bandeira laranja (risco médio).

A nova regra

Estabelece bandeira vermelha se ambas as condições forem satisfeitas:

O indicador 6 (hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região) apresentar bandeira vermelha ou preta;
O indicador 8 (leitos livres/leitos covid-19 da macrorregião) estiver menor ou igual a 0,8.

Estabelece bandeira preta se ambas condições forem satisfeitas:

O indicador 6 (hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região) apresentar bandeira preta;
O indicador 8 (leitos livres/leitos covid-19 da macrorregião) estiver menor ou igual a 0,3.

Regiões que apresentaram piora

De bandeira laranja para preta

Bagé

De bandeira laranja para vermelha

Pelotas

Regiões que permanecem com a mesma bandeira anterior

Vermelha

Cachoeira do Sul
Canoas
Capão da Canoa
Caxias do Sul
Ijuí
Lajeado
Palmeira das Missões
Passo Fundo
Porto Alegre
Santa Cruz do Sul
Santa Rosa
Santo Ângelo
Laranja

Cruz Alta
Guaíba
Novo Hamburgo
Taquara

Regiões que apresentaram melhora

De bandeira vermelha para laranja

Santa Maria

Fonte: GaúchaZH

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