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La Niña fraca deve marcar clima nos próximos três meses

Boletim trimestral do Copaaergs lista uma série de orientações técnicas para as culturas agrícolas do período

25 de setembro de 2024
Chuva deverá ser abaixo da média histórica no próximo trimestre. (Foto: Fernando Dias)

A ocorrência de um La Niña de fraca intensidade, com chuvas ligeiramente abaixo da média histórica, deve marcar o clima nos meses de outubro, novembro e dezembro. É o que aponta o Boletim trimestral do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), coordenado pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). As previsões apresentadas pelo boletim são baseadas no modelo estatístico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Apesar do prognóstico de chuvas abaixo da média no trimestre, o mês de outubro poderá ter chuva acima da média, especialmente na metade norte do Rio Grande do Sul. Durante o mês, a temperatura também poderá ficar abaixo da média, com chances de geada tardia e maior risco de granizo. Os meses de novembro e dezembro devem ter chuvas abaixo do normal para o período, com as temperaturas máximas elevadas e possíveis ondas de calor.

O boletim do Copaaergs é elaborado a cada três meses por especialistas em Agrometeorologia de 16 entidades estaduais e federais ligadas à agricultura ou ao clima. O documento também lista uma série de orientações técnicas para as culturas do período.

Culturas de outono-inverno produtoras de grãos

– Considerando o prognóstico de precipitações ligeiramente acima do normal no mês de outubro seguir monitorando a ocorrência de doenças e incidência de pragas, bem como observar se há necessidade de aplicações de defensivos agrícolas;

– Acompanhar a previsão do tempo e estar preparado para colheita assim que os grãos atingirem a maturação.

Culturas de primavera-verão produtoras de grãos

– Escalonar a época de semeadura e utilizar genótipos de diferentes ciclos ou diferentes grupos de maturação para minimizar eventuais perdas em função de deficiência hídrica no período crítico, sempre respeitando o zoneamento agrícola;

– Para cultura de milho e feijão iniciar a semeadura quando a temperatura do solo, a 5 cm de profundidade, estiver acima de 16°C e houver umidade adequada do solo;

– Para cultura da soja somente iniciar a semeadura quando houver umidade adequada do solo, atentando para o zoneamento, vazio sanitário e calendário de semeadura;

– Considerando o prognostico de chuvas abaixo da média em novembro/dezembro, dar atenção ao manejo de irrigação das culturas;

– Para o cultivo em terras baixas, adotar o sistema de sulco-camalhão para manejo da drenagem/irrigação;

– Atentar para o controle de pragas no milho, especialmente a cigarrinha.

Pastagens e produção animal

– Considerando o prognóstico de precipitação abaixo da media climatológica, a partir do mês de novembro, promover a manutenção da cobertura de solo e de boa disponibilidade de forragem, ajuste da lotação animal conforme o crescimento da pastagem para otimizar os recursos disponíveis;

– Indica-se manter a lotação animal reduzida nas pastagens de azevém, pois essa ação garantirá uma ressemeadura natural eficiente para o próximo ano, preservando a quantidade e a qualidade do azevém;

– Escalonar os períodos de plantio/semeadura das pastagens cultivadas no verão utilizando mudas/sementes de alto vigor, para garantir um crescimento uniforme;

– Indica-se fazer silagem/feno de cultivos e pastagens de inverno, visando garantir maior disponibilidade de alimento no verão para as categorias de rebanhos mais exigentes, tendo em vista que o prognóstico de precipitação abaixo da média climatológica pode afetar o crescimento e desenvolvimento das pastagens.

Fonte: Rádio Alto Uruguai - Com informações da Seapi

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