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Polícia começa a ouvir depoimentos sobre morte de ex-marido de Alexandra Dougokenski

Caso aconteceu em 2007 em residência na área rural de Farroupilha, na Serra, e foi concluído inicialmente como suicídio

7 de fevereiro de 2023
José e Alexandra com o filho ainda bebê. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

A Polícia Civil deu início nesta segunda-feira (6) aos depoimentos relacionados à morte do agricultor José Dougokenski, aos 32 anos, então marido de Alexandra Salete Dougokenski. O caso aconteceu em fevereiro de 2007, no município de Farroupilha, na Serra, e foi concluído inicialmente como suicídio. Mas a investigação foi reaberta pela Justiça em dezembro do ano passado.

Alexandra foi condenada em janeiro deste ano pelo assassinato do filho Rafael Mateus Winques, 11 anos, em Planalto, no norte do RS. A família de José pediu a reabertura do caso, por suspeitar que existem semelhanças entre as mortes, entre elas o uso de uma corda de varal. O pedido foi atendido pela Justiça em dezembro de 2022 e em janeiro deste ano as partes foram intimadas.

À frente da Delegacia de Polícia de Farroupilha, o delegado Éderson Bilhan é o responsável por conduzir as novas investigações — na época da morte, outro delegado apurava o caso. Desde que a polícia foi intimada, algumas etapas solicitadas foram cumpridas. A primeira delas foi buscar a residência onde aconteceu a morte.

Alexandra e José moravam com o filho de três anos havia alguns meses, na localidade de Linha Julieta, na área rural de Farroupilha. O agricultor trabalhava como caseiro numa chácara. “A edificação ainda existe, mas com algumas características diferentes da época. A essência da estrutura é a mesma, mas, por exemplo, o forro que foi quebrado não existe mais. Não é mais o mesmo”, explica o delegado Bilhan.

Os policiais estiveram na propriedade, conversaram com o dono, que ainda é o mesmo, e fizeram levantamento fotográfico da residência, que será incluído no novo relatório. Caso seja determinada a realização de reprodução simulada dos fatos, popularmente chamada de reconstituição, essa casa deve ser utilizada.

Oitivas

Nesta semana, a polícia deu início à etapa mais trabalhosa, que é ouvir depoimentos de 15 testemunhas. As intimações passaram a ser encaminhadas logo após a notificação de reabertura ser encaminhada pela Justiça. Nesta segunda-feira (6), começaram a ser ouvidos vizinhos do casal na época.

Ainda há outras pessoas a serem ouvidas, como o proprietário da residência, policiais militares e civis que atenderam a ocorrência, além de familiares. Alexandra também deverá dar depoimento nesta fase, mas ainda precisa ser acertado com a defesa dela quando se dará a oitiva. A polícia ainda não tem prazo para concluir as novas investigações.

“Algumas dessas pessoas moram atualmente fora do Estado, então precisaremos fazer essas diligências ou articular com colegas de lá. Não consigo precisar ainda uma data, mas nossa prioridade é concluir o mais rápido possível”, afirma o delegado.

Além dos depoimentos, também houve solicitação para que sejam requisitados à Brigada Militar os registros das ligações daquela data para o 190. A polícia já encaminhou o pedido e aguarda o retorno. Após a realização de todas as etapas, o relatório será remetido, e passará por análise do Ministério Público.

Fonte: Gaúcha ZH

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